Diz, Iemanjá
Da minha fauna;
Diz da minha forma coralina
E conta como tão peixe
Cá em terra estou.
Diz, Princesa de Aiocá
Do meu paraíso astral
Submerso.
Diz das minhas guelras
Tão aquáticas
Aqui, apáticas
No fundo do ar.
Diga ainda agora
Que há onda
Na minha boca a tocar.
Diga enquanto
A mata não me dominou.
Diga, que 'inda sou teu filho,
Rainha do mar.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário