Para passares um rio
Necessitas de pedras
Entremeando a água.
Salta-lhes entre ligeiro e complexo,
Espirra umas gotas de corredeira
E alisa, eventual como um gracejo, o molhado.
Nunca passes um rio
Como quem o salta,
Pois sem um pingo no corpo
Simplesmente o cruzaste;
Também nunca passes
Como quem o nada,
Pois ensopado falhaste.
Passe um rio
Bem por cima da orla
Ali, no seco e aguado,
Que intercala o fundo e o espaço
Como uma serpente espelhada
A te passar.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
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gostei... mas dá pra passar com um barco tb!!!
ResponderExcluir=]]
na real, acho que não entendo nada de poemas
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