sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Trovão

Esta é a marchinha
Sem pé ou cabeça
Das noites doentias
Sem teto nem chão.
Esta é a noite doentia
De chuva vazia
E calafrios bizarros.
Esta é a chuva tardia
De um dia sem sol.
Este é o teto restrito do sol.
Este é o atrito finito do chão
Que num escorregão
Troca os pés por cabeça.
Este é um amor
Que caiu num teto doentio
De noites chuvosas
E escorregões ensolarados
Pois perdeu os pés e o chão.

Um comentário:

  1. Acho que o sr já saiu/evoluiu do nível protopoemas. São muito bons!

    espero que saiba quem sou eu que conto aqui. hehe

    Abraços!

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