'Tens o beneplácito?'
Pergunta-me estrito o atendente.
'Tenho bonança!'
Respondo esguio.
Mas vontade de espírito
Basta apenas na fila.
Cá no caixa é preciso licença,
Que desprezível seria se requisitada
Entre as linhas de direção do pré-caixa.
Até a velhota com preferência
Soa-me meio desaforada.
Mas cá não basta filar-se à vontade.
Benefício requer contrato
E o contrato me pede resquícios
De que não posso me abster.
'Bem' - suspiro;
Resta-me então caçar um lugar
Que file beneplácitos e encaixe bonanças.
'Com licença.'
domingo, 21 de novembro de 2010
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