(Escrito em 09 de Junho de 2009)
Era esse
Um amor desses
Que se perdem em si mesmos.
Era uma linha sinuosa
Contornando um mar turbulento;
Uma vista embaçada
E um desejo fraudulento.
Era uma menina,
Um menino,
Dentre os quais não havia fim;
E tanto desfim fiava as almas
Que se desfiavam emoções
E já não se conheciam suas razões.
Era um desses
Amado secreto
Mas indiscreto -
Perdido no mar
Entre o fundo perpétuo
E o céu eterno.
Era o sal nos olhos
Perdido feroz
Nas ondas;
Mas era a espuma
Deitada nas coxas
Incendiando veloz
Os olhares.
Eram eles
Dessas mentes ambíguas
Donde não se encontrava
Menino ou menina,
E no entanto era o amor
Desses completos
Que se complementam
Em febre, em ardor.
E doera nos olhos o sal,
Sufocaram as ondas,
Confundira o segredo
E as emoções desfiadas;
Mas era esse amor
De febre tão intensa
Que os desejos espumantes,
Os olhares trocados,
E almas coladas
Firmaram as asas -
E no firmamento
Perderam-se juntos
Sobrevoando as marés
Profundas e rasas.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
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