terça-feira, 23 de junho de 2009

Metáfora da fronteira

Vivo num precipício
Entre o abismo
E o céu de êxtase.
Moro numa fotografia
No instante de deslize
E balanço.
Cavo entre noite e dia;
Busco um transe de crepúsculo vespertino
Ao amanhecer.
Nado no preto das estrelas
Em torno do breu
Enaltecido e esmiuçado
Que longe está.
E seria este
Eu?

(De 15 a 18 de Outubro de 2007)

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