Termino esta série introdutória com meu mais recente poema, de ordem experimental, que segue a linha de autoanálise e autocrítica que eu tento observar na maioria daqueles protopoemas que chamo de 'egocêntricos'. À partir daqui, tentarei postar poemas mais recentes, portanto só irei datar aqueles que eventualmente venham a fugir do presente, para não ter que ficar repetindo as datas.
Beijos e Rosas.
No momento, 'Quem' não passa
De um 'Que' esquecido de parar,
Tardando em se encontrar.
Foi além de faltar compreensão,
Sobrou uma parte inexplicada
Dentro da fornalha, um carvão.
A labareda do ser não ateou
Fogo completo, fogo pleno,
Um pedaço esfarelado restou.
Quem, eu? Queimou.
E o cheiro de incenso
Encheu a fornalha de resquícios:
Há as partes perdidas no chão
Há as partes perdidas no vão.
Há um cheiro de 'Quem'
A fumacear nesse ar
Vagando em meio ao queimar;
Há uma essência de 'Que'
A se esfarelar no assoalho
E não há como se juntar
O que esfarela e o quem fumaceia.
(15 de Junho de 2009)
Beijos e Rosas.
No momento, 'Quem' não passa
De um 'Que' esquecido de parar,
Tardando em se encontrar.
Foi além de faltar compreensão,
Sobrou uma parte inexplicada
Dentro da fornalha, um carvão.
A labareda do ser não ateou
Fogo completo, fogo pleno,
Um pedaço esfarelado restou.
Quem, eu? Queimou.
E o cheiro de incenso
Encheu a fornalha de resquícios:
Há as partes perdidas no chão
Há as partes perdidas no vão.
Há um cheiro de 'Quem'
A fumacear nesse ar
Vagando em meio ao queimar;
Há uma essência de 'Que'
A se esfarelar no assoalho
E não há como se juntar
O que esfarela e o quem fumaceia.
(15 de Junho de 2009)
Ah Raffa, não tem o que falar né ?
ResponderExcluirvocê escreve bem, simples assim.
é o seu jeito de escrever, completamente
único, que faz muito sentido pra mim.
;*