Este poema, na verdade, não tem nome. Seu título tem ambições precisamente materiais, ou seja, eu pretendo, um dia, realmente escrevê-lo num espelho... rs.
Alguém precisa contar o que você faz
E as ideias que preponderam na tua face
Mas não escondem a fera assassina
Da tua vontade.
Goético, Goético... Guardas aí
O segredo dos teus demônios
No jarro transparente dos teus olhos
E bainhas ensanguentadas da tua boca,
Mas a besta não morre afogada confinada na mente
Ou ferida por espada. A besta não morre.
Por arrancar a unhas os traços de monstro do rosto
Macularás, entre fera e ferido,
A sádica vida que bate em teu peito
E por fim verás que és ela.
(13 de Maio de 2008)
terça-feira, 23 de junho de 2009
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