Você não sabe o que se passa
A sentidos fechados;
Não pode imaginar
Quão tamanha é a fauna de feras
E diversos os seus venenos
Quando a tarde está calada.
Você não conhece as cores
Que este poente pode assumir
De azul, a laranja, a vermelho
Em tão pouco tempo a transcorrer;
Pudera a tarde ser noite
E estrelada de todo nas horas passar,
Mas não se deve fantasiar
Pois o amanhã alvorece
E outro crepúsculo
Há de sempre verter.
(24 de Março de 2009)
terça-feira, 23 de junho de 2009
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