É fato, de fato,
Que a alma da gente
Sente o tato
E solta a própria corrente
Pra que tente sorrir
Quando percebe um beijo
Que lhe abre as mãos.
Ou será que fecha?
Fecha juntas, coladas,
Entre gente tão vã
Que se torna tão sã
Tão firmada,
Mais descompromissada
Com o que há na esquina.
E o que era paciência tão fina
Vira humor consistente
Num pedido persistente
De mais fatos, fatos e fatos,
Pois todos os tatos
Não cansam se a gente
São eu, você e um amor latente.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
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