Não posso mais com o vento
Que me arrastou para aqui
Como grão de pólen.
Não sou mais areia infértil
Nem folha estéril
A rodopiar.
Posso mais com o tempo
Que de ventos a passar
Formou-me formosa
Flor do campo
Montanha de encosta
Lírio selvagem
A mirar o vento serenamente,
E nas brisas a passar
Lançar-lhe meu pólen
Meus grãos de areia
E minhas pétalas
Que no rodopio vão se perder
Para se encontrar.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
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