A poesia vem tendo muitas lantejoulas
E apetrechos plastificados.
Sua roupagem de purpurina
E sapatos flamejantes
A muito deixaram o senso
De força e expressividade.
Falta nas manjedouras
Loucos poetas desenfreados
Que não vivam de penicilina
E saibam ser amantes
Sem o esdrúxulo consenso
De que o amor perdeu vivacidade.
Doem algumas palavras no meu íntimo;
E doem de tanto gritar,
Purpurinar e flamejar,
Mas de tão lantejouladas
Tornam-se apenas plástico em bolha
Que respinga um leve estalo
Abrindo caminho
Para um próximo estalo.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
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PÁ PÁ PÁ.
ResponderExcluirEsse é o som de palmas virtuais, que são bem merecidas.
Adoro você, adoro o seu talento.
Adorei a nossa sintonia e a nossa parceria.
=)
Besos
BBB!